quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Tábua de impressão enfiada na cabeça!

Uma coisa que me deixou muito inquieto esses dias foi o fato de eu ter sonhado duas vezes com meus tios (Flávio e Elô, de Bauru), e como todo sonho, acontecer coisas muito bizarras. Ao mesmo tempo, peguei um livro do Jung no qual ele fala do simbolismo nos sonhos, o que me parece um desafio tentador de tentar explicar os meus sonhos. Mas não vou. Vou apenas narrá-los aqui, pois são de uma beleza poética indescritível. Vou fazer o possível para que vocês tentem imaginar as cenas.

Sonho 1:
Estou de frente para um imenso muro cinza, velho. Alguém me taca para o alto, e eu quase vôo, conseguindo passar da altura do muro. Permaneço mais tempo acima do muro do que a lei da gravidade no mundo real me permitiria, o que me faz ver uma outra construção, como se fosse uma torre de um castelo, também cinza escura, e velha, na qual, em sua janela, aparecem esses meus dois tios. Eles falam comigo, apontando para baixo, onde existe algo parecido com uma fralda de bebê, toda branca, e eles dizem algo como: Pega a maconha! Vai! Fuma!
Me sentindo impulsionado a isso, quando eu desci, estava em minha casa, mas não era nada parecida com a minha casa, embora no sonho eu sentisse que era minha casa. E pedi para que me tacassem de novo para cima. O lugar onde se encontrava a maconha era depois do muro que eu estava ficando acima, e tinha muito mato. Muito mesmo. Eis que alguém me tacou para cima de novo (não lembro de nada sobre a pessoa que me tacava para cima), e eu segurei no muro, e dessa vez, ao invés de ficar olhando apenas o lado de lá, e cair, eu fiquei em cima do muro, segurando, e pulei para o mato, onde se encontrava a fralda de maconha.
Caí no mato, e fui correndo, pegar aquele embrulho branco. Assim que peguei, dei a volta ao muro por baixo mesmo (sim, eu não precisava pular... eu só precisava desviar do muro... mas sonhos são sonhos...) e voltei para a minha casa. Em frente a uma porta, fiz um cigarro com a maconha usando papel higiênico, mas ficou muito torto, como se fosse um daqueles papéis onde velhinhos vendem amendoins: quase um cone. Quando eu ia arrumar, minha mãe chegou com meu primo, Júnior, e então eu disfarcei, com o papel higiênico na boca (?!?!?!) e botei a fralda de maconha (um troço enorme) no bolso de trás da bermuda, e entrei pra casa. Lá dentro enrolei o cigarro direito e não lembro de ter fumado. Não lembro de mais nada. Dizem que afeta a memória.. até em sonho???

Sonho 2
Eis que, no dia seguinte, ou dois dias depois, eu sonhei que estava em Bauru, em uma casa bonita, e muita gente estava lá. Esses meus dois tios estavam largadões no sofá, morgados, e eu cheguei e falei: "Caralho! Sonhei com vocês! Vocês me mandavam fumar maconha e eu tentava pular um muro... Muito louco!" E simplesmente só me lembro disso. Eu contando um sonho dentro de um sonho, em uma sala alaranjada, um sofá meio louco...
Enfim... sonho é muito foda.

No more tears... digo, words.

Pode ser que um dia isso venha a convencer a cabeça de uma borboleta, mas duvido que mangas conseguem nadar... Não acredito mesmo...

Um comentário:

Fabio disse...

Nossa fabiano, tem um tempinho já que sua mente tem evoluído no quesito "psicodélico" da coisa. Muito legais seus últimos posts. Acho que quando tiver um sonho interessante também vou por no blog, mas apenas os que a ética - que não possuo - permitir.

Note to Self: marcar conteudo adulto da proxima vez.

Mas vou ler os últimos posts com mais calma e comentar em cada em separado.
Tchüss und Küsse da.