quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Rambo to the Lions!

Post atrasado pra cacete. Mas enfim.
Sexta-feira passada vi Rambo IV. Problema: Não gosto de Rambo; esse negócio de norte-americano que vai e vinga o país pela perda no Vietnã, é foda... um homem sozinho elimina um exército inteiro; para acabar com meio exército, ele usa só uma faquinha... para o resto ele usa uma metralhadora. E não morre!
Mas tinha muita gente (um primo de algum grau e meu cunhado) no meu ouvido falando que estava muito sanguinolento, cenas fodonas... então bah... vamos ver.
Ca-ra-lhou! Que sexta-feira perdida. Sentei o rabo pra ver cenas de sangue (mesmo sabendo que por causa da ideologia, provavelmente iam me desagradar muito), mas o que vi foi um banho de vinho (o sangue de Cristo, sacou?)! Cara, o cristômetro (ferramenta utilizada para medir o nível de cristandade das coisas) não parava de apitar. Além do mais, o filme, dirigido pelo próprio Stallone, era uma massagem fálica para ele. Sério! Vamos lá.
O filme começa com o Rambo morando na PQP oriental, pegando cobra (hmmm deixou escapar o ladinho que ele tanto quer esconder) para sobreviver. Mas aí uma caravana de missionários (sabe aqueles filhos da puta de crentes que vão domingo na sua casa passar a palavra do senhor com "S" maiúsculo? Eles...) o procura para levá-los, de barco, até uma aldeia onde eles vão fazer essa merda. O negócio é que a aldeia está em guerra, e Rambo diz que não vai, para o missionário que tenta convencê-lo. Após a negativa, a mulherzinha do missionário vai e tenta convencê-lo, utilizando táticas femininas. Depois de ir até ele mais tarde, consegue, e daí pra frente, fica numa lenga-lenga de Rambo se finge de durão, e a mulherzinha dá mole para ele na frente do marido. E Rambo não abre a boca pra falar nada.
A mulherzinha dá para ele um crucifixo, e aí começou meu problema com o filme: até então, Rambo ia deixar os missionários numa guerra, ótimo! Tomara que todos morram e o mundo fica mais feliz sem pessoas para bater no meu portão e me dar um papelzinho.
Maaaaaaaaaaas (e tudo tem um mas), um mês depois um pastor procura Rambo. Ele tem que levar mercenários para resgatar os crentes. PQP. Segundo erro do Rambo (o primeiro foi aceitar o crucifixo): não deixar que os missionários morram! Mas tudo isso, ele faz, óbvio, pensando em comer una panocha very wet! E ele, com a cara de quem não liga, tá louco pela crente. Aí vai.
Olha, é uma bosta daí pra frente. Rambo se mete com os mercenários, entra na aldeia, um dos cristãos representa o mártir, sendo jogado (crucificado, bom lembrar) para os porcos (uma analogia aos orientais, provavelmente). Christians to the lions passou a ser Christian to the Pigs. Tá.. pelo lado simbólico detestei a cena. Mas ver o missionário sem as pernas, sendo comido por porcos, me satisfez: era tudo o que eu queria fazer com os filhos da puta que me acordam pra me entregar um papel!!! Uau! Hehe
E me perdi, mas sei que toda hora, ele, dando uma de oblivious, deixava a mulherzinha louca pelos seus músculos. Ele fez o filme só pra saciar o ego, cara... certeza! E ele se sacrifica pela mulher, salva o marido dela, e no fim, ela nem tá mais aí pra ele. Ou seja, ele mostra que mesmo as mulheres se insinuando pra ele... opa... quer dizer.. será que aquela mensagem de pegar cobra não era tão subliminar assim? Ué.. a mulher se insinua pra ele, mas ele não pega a mulher... fica indiferente... é.. pode ser.

É fica aí a mensagem: Fags of all the world: Join the Army, and the Army joins you!

Ah cara... Rambo IV, um filme cristão e pro Stallone achar que pega mulher. E pra falar mal dos orientais, mais uma vez.

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