domingo, 13 de setembro de 2009

Continuando o texto de baixo

Cara, isso tá me pirando. Quando eu dou calote no ônibus, falo que vou até Madureira para pagar R$ 2,20, e na verdade teria que pagar R$ 3,50, eu tenho quase certeza que os cobradores lembram que eu tô sendo errado, e não lembram de mais ninguém, embora metade do ônibus dê esse calote. Ando até meio paranóico com isso, mas beleza.
Um guarda de banco, que você não vai há mais de dois meses, falar com você, é foda. Aliás, 2 guardas. Um em Vila Isabel, liberou a porta antes de eu ser barrado na mesma (eu com celular e mp4, que sempre barram os outros), puxa assunto sobre Heavy metal, Kiss, etc. E outro, na Penha, me diz que sabia que eu tinha um desodorante na mochila porque da última vez que eu fui lá eu fiz a mesma coisa (caralho, a última vez que fui no BB da Penha foi lá para julho ou junho! E o pior que eu me lembro que eu fiquei barrado por causa do desodorante...). Ou carregar um desodorante na mochila é algo de outro mundo, ou eu fui marcado por ele.
Bom, esse post é para abdicar da minha tentativa de ser bandido, guerrilheiro ou qualquer coisa ilegal, pois seria o primeiro do bando a ser reconhecido.

Muita sacanagem.

E vejam o post anterior para clicar nos links da minha barba e meu cabelo. Principalmente da barba, que tá mais engraçado.
Para meus 3 leitores... Luciana, Eduardo e Fábio.
E qualquer outro(a) leitor(a) usual que eu não tenha citado nome por não saber. Não ligue. A Internet é assim mesmo.

Inté pessoas.

Gripe Suína, Anônimos Conhecidos e outras pragas

Pois farei um texto breve (ou nem tanto assim) para descarregar tudo o que estou sem tempo para fazer.
Como estou com Alzheimer, escreverei agora os tópicos ( e se eu lembrar que escrevi tópicos no início do texto...) para assim me guiar durante a escrita. Aí vai:
* A maldita gripe suína e o ar superior das pessoas que passam álcool;
* Consultório médico (ou clínica hospitalar);
* Vela de Macumba;
* Puta que pariu... tenho certeza que tem mais um, mas quando lembrei da clínica, esqueci esse um. Por sorte, acabo de me lembrar que foi o que eu escrevi como título do post (para ver o grau de Alzheimer da pessoa)... anônimos conhecidos (o qual venho me tornando um).

A gripe suína deu no saco cara. Vai se foder. Esse tema inclusive é junto com o da clínica (e penso inclusive em desmembrar em mais de um post), pois atingiu o meio das bolas exatamente lá! Bom, estava eu na clínica, onde fui ao dermatologista (também conhecido como "perebista"). Aí já acontece uma coisa que me deixa puto: por que as pessoas que trabalham na clínica precisam me chamar de senhor Fabiano? Senhor Fabiano é meu piru, porra! Não gosto de tratamento assim, soa falso demais. Mas foda-se. Acabou o assunto clínica (ou talvez eu não esteja com saco, ou esteja com pereba no mesmo, para comentar mais; e foda-se, a Lu sabe que não tenho, sua opinião não conta), exceto pelo que irá acontecer enquanto esperava o "perebista" me atender: uma criança, com seus oito, sete ou merda de nove anos, passa por mim, que estava em pé, escorado na parede, ouvindo a música que saía de meu aparelho de tocar música digital (e vocês se lembram ainda que a criança passou por mim?), e vai ao aparelho que faz sair gel em álcool, lava suas mãos com a merda daquela porra maldita, e sai com um ar de superioridade do tipo "estou limpo!"
Sério. A cara de superioridade da criança, por mais irracional que isso seja, me deu vontade de pegar a cara do moleque, chamar ele de porquinho enquanto arrasto-o de volta à maquina-que-faz-sair-álcool-em-gel-para-se-proteger-da-gripe-suína, fazê-lo abrir e boca e colocar a maldita entrada de comida na saída do álcool. E apertar o botão. E depois dizer: pronto! Se você estava com o vírus, agora tenho certeza que não tem mais, limpou tudo!
Eu odeio a gripe suína (embora agora o Brasil tenha ultrapassado os EUA e todos os outros países no quadro de medalhas, competição a qual torço mais do que Pan, Olimpíadas, etc.). E adoro colocar parênteses (desses, explicativos, que quando você lê inteiro, é maior do que as orações as quais ele cerca, ou no caso de apenas uma, maior do que a mesma). E esse negócio é contraditório. O governo faz campanha para que não deixemos o álcool interromper vidas; ao mesmo tempo, desenvolve o etanol e espalha por todos os lugares, como medida de saúde pública, o quê? O álcool! Puta que pariu, assim eu piro! Vamos ao próximo? Sim, vamos!
Vela de macumba é o assunto agora! Pois fui ao show do Gangrena Gasosa, banda foda, com temática de macumba, mas zoando. Os caras botaram despachos no palco (pratos com farinha e velas preta e vermelha), despachos esses que vieram parar, ao menos a farinha, em grande quantidade no meu cabelo, que estava solto, e sem enxergar nada (assim como o Floquinho do Cebolinha), não vi a hora que tacaram a farinha no público; mas percebi logo logo, que só estava eu no meio do público, e todo mundo esquivou. Mas foda-se. Depois até me salvaram, provavelmente com pena, pois me senti como a Carrie: o holofote em mim, no meio do público, sozinho, cheio de farinha no cabelo, que já é ruim, e me faria perder meses tirando farinha do couro cabeludo; pois como ia me dizendo, não sei quem me tirou do meio do local onde estava o público (onde na hora, tinha apenas eu), com pena, pois iam jogar outro prato. Beleza, me perdi no texto, ficou uma meeeerrrda a explicação, mas faz parte do êxtase. Enfim, roubei uma vela de macumba. Crente que tava abafando, fui repreendido por todo mundo da família, que falaram que eu não aceito nossa senhora, mas gosto de coisa do mal. Macumba pras pessoas, é só coisa do mal... que pensamento tosco. Mas o foda foi que meu pai pediu para eu fazer um despacho dessa vela: pediu para eu deixar na encruzilhada, pedir desculpa (pois eu não sei o que o pessoal da banda fez com as velas antes, e poderiam ter vários espíritos atrás de mim) e sair fora. Ahh... e pedir licença! Perguntei se ele queria que eu acendesse na encruzilhada, mas ele falou pra não... Óbvio que eu tenho consciência que uma vela pra mim é uma vela, e uma vela pra quem acredita, sei lá, é uma vela com superpoderes, então, vai ficar de lembrança do show foda! Não tem graça né? Pois percebi isso agora. DE NOVO!
A última coisa, que anda me irritando um pouco: estou virando um anônimo famoso, ou um conhecido anônimo, seja lá como quiser chamar. Com meu discreto cabelo elbarramalhense e minha barba pequena, muita gente anda falando comigo como conhecido, pessoas de rotina e que trabalham com milhares de outras, tipo cobradora de ônibus, guarda de banco, vendedora de loja de shopping! Puta merda, ou seja, não dá pra fazer mais nada sem ser notado, caralho