sábado, 24 de outubro de 2009

Aê, felicidades!

Pessoal, está passando Teleton, é época de alegria, até os aleijadinhos pulam, você também precisa estar alegre e contribuir para a alegria deles, que, como micos adestrados, dão pulinhos e esperam em troca um amendoim (no caso dos micos), ou dinheiro para a AACD, no caso dos "tonzinhos". E aliás, ontem eu vi a Hebe apresentando o Teleton, e tentei imaginar quem realmente era o deficiente na história... mas enfim, Botoxite ainda não é considerado patológica, mas como todo o histórico de doenças é uma construção social, creio que em breve a botoxite será catalogada, após deixar de ser cool.
Poxa, mas não é sobre isso que vim conversar. Na verdade, não vim conversar. O desânimo se desencontra de meu rumo, e encontro-me animado. Mas aí a monografia que tanto faço, e quanto mais faço, menos faço, essa grande filha da puta (na verdade, um arquivo do Word) me resolve sacanear e dizer que está corrompida. Corrompida vai ficar quando se materializar e tiver qualquer buraco para eu meter, porque essa merda de arquivo de computador é a praga mais desgraçada que existe no mundo. Eu quero foder cada arquivo de computador que existe no mundo! Não existe nada mais instável, inconsciente e seguidor da Lei de Murphy n°4 (se algo pode dar errado, aumenta a possibilidade de dar erro de acordo com a importância desse algo) do que um maldito arquivo de computador. Eu não tenho controle sobre isso. Mostrem-me uma buceta ou um cu de um arquivo de computador, para ver se eu não corrompo essa merda de verdade. E eu quero ver sangue agora. Bater no computador não adianta.
Cara, eu queria quebrar o Bill Gates de porrada. E Deus também, pena que a semelhança entre Deus e Bill Gates é que ambos são virtuais (na verdade, não acredito na existência de nenhum dos dois).
Mas contratarei uns Leprechauns que me ajudarão nessa saga bisonha, andando em seus besouros, como se fossem tigres, e demorando o triplo do tempo que se leva para fazer um bolo que demora mais do que um bolo demora para ser feito.
Teleton, Criança Esperança, Hebe Carmargo, Renato Aragão, vai todo mundo tomar no cu. Doem vossos ânus para essas crianças. Se bem que isso seria pedofilia... ah quer saber, foda-se a moral. Doem vossos ânus para essas crianças. PONTO.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Lugares escrotos

Estou andando no deserto. Ou então nem estou, pois deserto por deserto, a palavra perde o sentido. Entende? Nem eu. Mas sigo caminhando, buscando confortar meus pensamentos em lugares sólidos (embora abstratos e completamente o oposto daquilo que procuro, mas creio ser exatamente o que quero), e por um tempo, sempre consigo. Sempre o motivo do meu pesar é aquilo que me alegra em seguida, sentindo-me como se fosse diferente. Diferença: isso é tudo o que uma pessoa estranha e não convencional quer da vida. E eu consigo. Do jeito que eu quero.
Mas, dizem as más línguas (às quais eu rebato veementemente, blasfemando e xingando, um herege gozando na cara da deusa, que tenta castigar, mas acaba sendo seduzida para el fucking mundo de la luxúria, fazendo-me gozar por cerca de meia hora cobrindo todo o seu rosto e peitos, e engravidando-a em seguida) que há um Deus, a quem eu chamo de (caso existisse, mas mais para provocar os que crêem nele) "O Grande Filho da Puta Sádico", devido à minha falta de sorte (eu sei que os parênteses enormes atrapalham a leitura, mas leiam com o parêntese, depois, leiam o que vem antes e depois do parêntese; fará sentido, prometo) e às escrotidões em geral que vejo pelo mundo. Pelo meu mundo.
Pois bem, como disse, estava eu feliz e alegre, havia deleitado-me com uns peitos deliciosos, quando para a conclusão das brincadeiras, para arrumar meu parque de diversões orgásticas, deparo-me com uma vila. Maldita vila. Não conheço a vila, nunca ouvi falar dela. Mas foi exatamente o não-ouvir, chamado de silêncio por algumas pessoas, o que me desespera. O silêncio mata. Prefere-se ser um acéfalo do que ouvir o silêncio cortante que vem do lado. E volto a ver-me perdido em um deserto, mesmo sabendo que gritam meu nome (ou assim imaginando, já que não lembro ao certo o meu nome), e buscam-me, pedem que eu esqueça essa vila. A vila foi visitada há muito tempo atrás. Espero que as lembranças não sejam boas. Espero que não haja lembranças. Espero que as lembranças sejam tão desertas quanto o caminho que atravesso agora.
Doente e com frio; sou apenas um pobre pirata que sofre de escorbuto, e não tenho laranja ou limão para melhorar (sequer tenho um Conhecer, para saber outras alternativas), então resolvo esquecer tudo e atirar-me ao mar. Posso morrer, posso ser atacado por um tubarão, o que seria de certa forma interessante, saber o desespero de alguém que é atacado por tubarão... ou posso ainda nadar até chegar em um lugar no meio de porra nenhuma, sem merda alguma para fazer, e sem ninguém me enchendo o saco. Ou então cheio de gente com a qual não conseguirei me comunicar, eventualmente posso ser considerado um deus para essa gente, comer as melhores mulheres do local, ser adorado, bem tratado, comer as melhores frutas, etc; ou então ser visto como hostil, atacado e devorado por selvagens canibais, ou virar escravo dos mesmos, etc, etc. Não sei qual a pior opção. Mas certamente, sei a melhor.
Olha, que se fodam charretes e limusines, seguro e plano de saúde, peitos de silicone e extensores penianos. A vida toda é uma grande merda, e volta a falar: "Smile! I foquirol!"
Satisfeito.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Conejo Turcano

De repente bate uma vontade de escrever misturando as línguas. Você começa lambendo o espelho, treinando beijo em um homem, que é você, ou sua imagem, refletida no espelho. Ao menos, é o que me diz a Malhação, que já foi malhação por se passar em uma academia, mas para não perder o recorde de novela mais longa, há uns dez anos virou colégio e decidiu não mudar de nome. Mas voltando. Lamber o espelho: escrever com a sua língua-mãe (??? sei lá... a língua que você aprendeu primeiro). Depois passa para o namoro. Mete língua na boca da menininha, fica lambendo os lábios dela imaginando uma buceta molhada (embora esteja na verdade, esperando que ela pense o mesmo, e fique excitada com isso, o que nem sempre ocorre), e isso você começa a aprender uma nova língua (estrangeira). Depois disso, há uma lambeção de partes íntimas: você começa a misturar expressões de uma língua na outra: "hmm, mas que bucetinha from hell!"
E eis que você se prepara para o beijo com mais de uma pessoa, a variante máxima. Você pode fazer algo tão sem-graça que ficaria fake (sim, isso é muito falso, escrever fake), ou você pode dar aquele beijo que é uma lambeção gostosa que vai parar em uma suruba. That´s the fucking mierda de los anões matadores! Um adubo interessante para arruinar todos los hijos de la puta! No way to run, cabrón, agora é a minha lei!
Eu me sinto em um filme americano que utiliza mexicanos de ponta, e usam, para SUPERilustrar (ato também conhecido como estereotipar) a figura do mexicano, sempre uma ou duas palavras na língua do cara. É... eu acho que eu tento ser um estereótipo o qual não sou, o que me tira do estereótipo, ou não? Uma das minhas frases preferidas, que já inventei, e tornou-se um bordão o qual muito prezo, é o meu "Fucking la buceta!" Não sei por que esse meu carinho todo com essa frase, só sei que quando eu morrer, quero escrito em cima de onde colocarem meu corpo.
"Aqui jaz Fabiano Soares. Fucking la buceta!" Faz todo o sentido! Expressa raiva por ter morrido, inconformismo com o mundo, e com o passar dos tempos, mais interpretações surgirão. É como um texto: quanto menor e menos explícito for, mais interpretações terá, portanto, mais rico.
Daqui há alguns anos, posso ser conhecido como o poeta subversivo que lutou contra a globalização da prostituição, ao juntar línguas em torno da palavra buceta e do ato de se foder a dita cuja.
Bom, espero que los pendejos que lêem eso spread this shit as a fucking disease!
Ou não, ou eu deixaria de ser true, underground, tosco e, principalmente, deixaria de ser "não-xingado", categoria que, ainda não sei como, acho que pertenço.

Fodam-se.

OBS: Algumas misturas foram forçadas mesmo, mas não é preciso misturar tudo na mesma frase. A graça se dá em escrever algumas vezes mesclndo, outras frases em uma língua, ou em outra, e assim vai. Me fiz claro? Caso contrário, voltem ao fim original do post, acima desse parágrafo. Obrigado.

P.S.: E me parece que o vídeo das japonesas foi bem mais barato do que o outro. Ou seja, não éo dinheiro que faz um beijo com vontade.

domingo, 4 de outubro de 2009

Ciúme

A posse.
Não só a posse do corpo, que no início é o objetivo principal, mas o ciume é o crack do viciado: primeiro ele quer só fumar a pedra, depois passa a ser dependente da viagem, ou seja, do subjetivo. Aí você sabe que fudeu tudo. Pois as viagens, o vôo da alma (vôo com acento e vá se foder!), você nunca satisfaz, pois sempre pode ir mais longe. Pois voltando à analogia, o ciúme, que no início é a posse do corpo do outro, passa a ser o pensamento. Aí fodeu. A viagem não tem mais volta, e quando chega nesse ponto, o maníaco obsessivo compulsivo, neurótico de guerra, psicopata, trocadilo desgraçado excomungado...
Acho que é carência da pessoa ciumenta querer que tudo que aconteça com ela seja melhor do que aconteceu com pessoas que passaram na vida da outra. Mas como saber se é melhor? Isso é algo subjetivo, algo que está na mente da pessoa. E muitas vezes o ciumento vive mais a realidade virtual do passado do outro do que ele mesmo. Seria isso o simulacro? Não faço idéia.
As cobranças vêm de baixo, e tudo o que é saudável passa a ser desmiolado e com vermes ao redor. Coisas bobas fazem diferença. Achar que a pessoa gostava muito mais de uma pessoa que diz agora não ser nada demais, notar pequenas diferenças no modo de mostrar o amor para os outros... tudo isso fica rodando, rodando, e nauseando.
Que todos vomitem e o barco seja tragado para o quinto dos infernos, e morram todos os piratas! Mas antes, matem todos os cristãos em uma sexta-feira santa! A ironia faria rir o mais sério dos perseguidos.
Clãs brigam entre si e eu não consigo mais enxergar nada. Só lembro de uma velha música, que toca no rádio enquanto a forca é preparada para mim e meus inimigos.
Vejo um altar de adoração daquele a quem mais odeio no momento. Percebo um altar oculto no lugar que mais adoro. Uma maldita heresia divina! O lugar que tenho como meu abriga um altar dele? Mate-os! Atirem aos leões esses malditos. Mas peraí... e se for apenas um devaneio psicótico da minha pessoa (ou de uma das minhas pessoas?)?
Confundo psicose com esquizofrenia. Seria isso doença? Seria esquizofrenia? Ou psicose? Mais uma vez, não sei. Mas será que algum dia terei certeza de algo?
A certeza só serve para criar ilusões, pois elas mesmo, não existem! Já tinha me dito isso um velho barbudo com quem encontrei em um dia de festa, em um puteiro pobre de um bairro operário.
Gostaria de ver destruído, e ter certeza (embora duvide de qualquer tipo de certeza!) de que sou EU, o centro do universo, o criador do Universo, EU, a quem todos chamam Deus, que reina sozinho no meu templo. Templo o qual tanto profano, mas pelo qual tenho devido zelo e carinho. E amor.
E o templo tem amor, só para mim? E eu, por acaso, tenho amor só ao templo como gostaria que ele tivesse só a mim? Apague os outros deuses!
Exu Caveira bebe cachaça, e criou o Universo!
Negue maconha e morrerá queimado em uma plantação de girassóis! Maresia gera Gentileza!

Todos os cavalos usados nessa postagem foram devidamente esquartejados e entregue aos bobos, como forma de oferenda a quem nada tem.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Velhos e bancos

Uma junção não tão legal. Não estou falando dos bancos dos ônibus, o qual é secado pelos às vezes não tão simpáticos velhinhos. Estou falando dos velhos opositores da tecnologia moderna, e principalmente da inabilidade nos bancos de tirar dinheiro.

Puta merda. Se já dava raiva ver que eles não sabiam o que fazer na boca do caixa, e enrolavam o caixa, e mostravam fotos dos netos, filhos e sobrinhos-netos, ver um desses no caixa eletrônico mata!

Sem zoa!! Porra... na boa... tô sem inspiração nenhuma... preciso voltar com isso aqui direito.
Foda-se o post... tô fazendo de raiva porque um velhinho ficou na minha frente, num caixa EXCLUSIVO PRA DEPÓSITO (ou seja, o único no qual se podia fazer depósitos), e com mais de 10 caixas para fazer QUALQUER OUTRA COISA, até entrar no site da playboy... o velhinho não me pára no EXCLUSIVO PARA DEPÓSITO e fica fazendo qualquer coisa que não fosse depósito (pois não estava com envelope em mãos...)??

Puezé... assim como a intimidade com a tecnologia não existe para esse senhorzinho, a inspiração também falta nesse blogzinho de merda.

Então foda-se geral, e por hoje é só, pessoal!