segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Conejo Turcano

De repente bate uma vontade de escrever misturando as línguas. Você começa lambendo o espelho, treinando beijo em um homem, que é você, ou sua imagem, refletida no espelho. Ao menos, é o que me diz a Malhação, que já foi malhação por se passar em uma academia, mas para não perder o recorde de novela mais longa, há uns dez anos virou colégio e decidiu não mudar de nome. Mas voltando. Lamber o espelho: escrever com a sua língua-mãe (??? sei lá... a língua que você aprendeu primeiro). Depois passa para o namoro. Mete língua na boca da menininha, fica lambendo os lábios dela imaginando uma buceta molhada (embora esteja na verdade, esperando que ela pense o mesmo, e fique excitada com isso, o que nem sempre ocorre), e isso você começa a aprender uma nova língua (estrangeira). Depois disso, há uma lambeção de partes íntimas: você começa a misturar expressões de uma língua na outra: "hmm, mas que bucetinha from hell!"
E eis que você se prepara para o beijo com mais de uma pessoa, a variante máxima. Você pode fazer algo tão sem-graça que ficaria fake (sim, isso é muito falso, escrever fake), ou você pode dar aquele beijo que é uma lambeção gostosa que vai parar em uma suruba. That´s the fucking mierda de los anões matadores! Um adubo interessante para arruinar todos los hijos de la puta! No way to run, cabrón, agora é a minha lei!
Eu me sinto em um filme americano que utiliza mexicanos de ponta, e usam, para SUPERilustrar (ato também conhecido como estereotipar) a figura do mexicano, sempre uma ou duas palavras na língua do cara. É... eu acho que eu tento ser um estereótipo o qual não sou, o que me tira do estereótipo, ou não? Uma das minhas frases preferidas, que já inventei, e tornou-se um bordão o qual muito prezo, é o meu "Fucking la buceta!" Não sei por que esse meu carinho todo com essa frase, só sei que quando eu morrer, quero escrito em cima de onde colocarem meu corpo.
"Aqui jaz Fabiano Soares. Fucking la buceta!" Faz todo o sentido! Expressa raiva por ter morrido, inconformismo com o mundo, e com o passar dos tempos, mais interpretações surgirão. É como um texto: quanto menor e menos explícito for, mais interpretações terá, portanto, mais rico.
Daqui há alguns anos, posso ser conhecido como o poeta subversivo que lutou contra a globalização da prostituição, ao juntar línguas em torno da palavra buceta e do ato de se foder a dita cuja.
Bom, espero que los pendejos que lêem eso spread this shit as a fucking disease!
Ou não, ou eu deixaria de ser true, underground, tosco e, principalmente, deixaria de ser "não-xingado", categoria que, ainda não sei como, acho que pertenço.

Fodam-se.

OBS: Algumas misturas foram forçadas mesmo, mas não é preciso misturar tudo na mesma frase. A graça se dá em escrever algumas vezes mesclndo, outras frases em uma língua, ou em outra, e assim vai. Me fiz claro? Caso contrário, voltem ao fim original do post, acima desse parágrafo. Obrigado.

P.S.: E me parece que o vídeo das japonesas foi bem mais barato do que o outro. Ou seja, não éo dinheiro que faz um beijo com vontade.

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