quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

INXS

Bom, uma rápida meio-paródia (vou explicar o porquê do meio...) para postar aqui.
E o "meio" porque deixarei a letra toda em inglês, mas o refrão vou trocar para português. Coisa tosca mesmo. Talvez, quem sabe, um dia eu desenvolvo essa idéia (que agora é sem acento... merda) e troco a letra toda. Mas não posso perder, e vou postar logo. Aí vai:

INXS - By My Side ou In? Xs (de negação)

In the dark of night
Those small hours
Uncertain and anxious
I need to call you

Rooms full of strangers
Some call me friend
But I wish you were so close to me

In the dark of night
Those small hours
I drift away
When I'm with you
In the dark of night

"Mas meu pai"
(Que que tem seu pai?)
"Mas meu pai...
Não deixou
Não deixou"

Here comes the clown
His face is a wall
No window
No air at all

In the dark of night
Those faces they haunt me
But I wish you were
So close to me

In the dark of night

"Mas meu pai"
(Que que tem seu pai?)
"Mas meu pai...
Não deixou
Não deixou"

--------------------------------------
Refrão zoado:

By my side
in the dark of night
By my side
I wish you were
I wish you were

--------------------------------------

Não faço idéia por que essa música veio na cabeça hoje, voltando pra casa...
Hehehe

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

"Você vai cobrar pra foder" ou "Tá na cara que vai ser puta"

Bom, outra letra que deturpei aos 16, 17 anos... A letra sacal do Roberto Carlos, escrotamente cantada pelos Titãs não poderia passar batida, e fiz uma homenagem a ela. Escrevi e também gravei, mesma coisa: Bruno na guitarra, eu na voz defada, e participação especial de Felipe cantando normal. Na época, onde os Titãs colocaram Backing Vocal, como em "É preciso saber viver (saber viver!)", eu troquei pelos nomes de professoras, diretoras e putinhas juvenis da escola. Mas vamos ao que interessa.

"Você vai Cobrar pra Foder!"

Se você quer ser da vida
Tem que ter um bom rabão
Tem que foder com maluco,
Com playboy e com ladrão.
O esporro no seu rabo
Você vai receber...
E você vai cobrar pra foder

Se o pau é pequenino
É fácil você tomar;
Enfia no buraquinho
E rebola até gozar.
Lapa e VM existem
Prá você nos atender
Sexta-feira vamos nos ver!

Você vai cobrar pra foder!
(Sua piranha)
Você vai cobrar pra foder
(Na boquinha)
Você vai cobrar pra foder!
(Delícia!)
Cobrar pra foder... porque você fode bem!
Bem!

------------------------------------------

Letra Original (do tio Aberto Carlos)
Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer
É preciso saber viver

Toda pedra do caminho
Você pode retirar
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar
Se o bem e o mal existem
Você pode escolher 
É preciso saber viver

É preciso saber viver
É preciso saber viver
É preciso saber viver
Saber viver

-------------------------------------

Isso na verdade não está chamando as garotas que fodem bem de piranhas, e nem é uma apologia à prostituição. Ou é... AUHHAUuhaUHaUHua

Inté o próximo post. Quem sabe pode ser a sugestão do Gabriel: AC/DC - You Shook Me All Night Long (You Suck Me All Night Long), ou uma versão feminina pra música, You Fuck me All Night Long... Tenho que analisar a letra.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

"Eu não quero por aqui" ou "Ode à minha piroca"

Mais uma da série paródias doentes. Essa eu fiz quando eu tinha meus 16 ou 17 anos. Música original em inglês, faço a menor idéia de quem, versão do KLB em português, "Ela não está aqui". Versão zoada em português, Infernum Samambaiis. Vamos lá.

Tá difícil te foder
Tirar você de mim
Tá entalado dá pra ver
Teu cu tá doendo sim!

Não pensei que foda anal
Pudesse te machucar
E uma lágrima de dor
Hoje cai do teu olhar
(O olho do teu cu!)

Baby, eu vejo de longe
Teu cu tá bem grande
Dá pra entrar um monte!

É, é, baby!
O estrago foi enorme
Você me responde:
Eu não quero por aqui!

Agora só quer me chupar,
O cu nunca mais me deu...
Foi você que quis me dar
Depois se arrependeu!

Baby, eu vejo de longe
Teu cu tá bem grande
Dá pra entrar um monte!

É, é, baby!
O estrago foi enorme
Você me responde:
Eu não quero por aqui!

----------------------------------------------------
KLB (para comparações)

Tá difícil esquecer,
Tirar você de mim
Nos meus olhos dá pra ver
Seu adeus doendo assim

Não pensei que esse amor
Me pudesse machucar
E uma lágrima de dor
Hoje cai no meu olhar

Baby, te vejo tão longe
De mim tão distante
Além do horizonte
Baby, eu grito o seu nome
Saudade responde
Ela não está aqui

Quando o sol vem me tocar
Parecendo o beijo seu,
Deixo o sonho me levar
Pra acordar nos braços seus

Baby, te vejo tao longe
De mim tao distante
Alem do horizonte
Baby, eu grito seu nome
Saudade responde
Ela nao esta aqui!


--------------------------------------------------

Bom, acho que a minha ganha de longe dessa bosta. Isso fede a pão bolorento! Feijão branco esquecido do lado de fora da geladeira por uma semana...
Foda.

Essa versão que eu fiz cheguei a gravar com um amigo, ele tocando guitarra e eu na voz defona, ams a gravação se perdeu... =/

Depois vou postar outra antiga... versão de "É preciso saber viver". MInha versão: "Você vai cobrar pra foder". Da mesma época que essa... 2002, 2003... por ae.

Fiquem com deus, com diabo, com caralho, com buceta...


OBS: Apenas para esclarecer, leia-se "Eu não quero puraqui". Porque com essa reforma gramatical, agora não sei se o verbo pôr caiu o acento, e ficaria homossexual. É uma mulher dizendo que não quer que entre nada pelo cu, sacaram? Por+o = pelo. Sem acento. Maldita reforma...

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Nem toda a poeira do mundo...

Ando distraído na avenida Rio Branco. Um ar-condicionado cai de uma merda de edifício, e cai ao meu lado. Não me acerta. A vida é injusta... a possibilidade desses aparelhos caírem é mínima... mas quando caem em uma avenida movimentada, seria legal se pelo menos acertassem as pessoas! Nem isso. Onde está o seu Deus, seus filhos das putas?
Mas eu não desanimo, pelo contrário: resolvo aproveitar o meu sopro de vida e mandar pros porcos pessoas sérias demais. Corro feito um retardado, e não é metáfora: boto as palmas das mãos viradas para fora, torço a boca, dobro um pouco os joelhos, desigualmente, e começo a correr pela rua. Para meu espanto, os carros não me atropelam, seus motoristas são politicamente corretos, cristãos de merda, eles não podem atropelar mongolóides. Aproveito-me da situação e desfilo, com um andar ridículo, a bunda um pouco empinada devido à dobra dos joelhos. E no meio da rua, começo a correr normal, mas logo alterno para a corrida retardada. E fico nessa alternância até cansar e finalmente atravessar a avenida.
Recomeço a andar normalmente, mas alterno pequenos piques de corrida com andar normal. Uma mulher distribui papéis para as pessoas, ou tenta, porque a maioria a ignora. Vou lá e pego o papel. Paro e peço mais um papel, para meu amigo, e aponto para meu lado, onde não tem ninguém. Ela me dá. Agradeço, seguro um dos papéis ao meu lado e converso com o vazio. O vazio na verdade alterna com estranhos, que passam e sequer percebem que atrapalham meu papo. O papel é de uma Sex Shop, e resolvo voltar, para entrar na mesma. Entro na sex shop e pergunto quanto é o preço. A mulher pergunta de que. E eu respondo "do sexo, oras! Vocês não vendem sexo? Quanto você cobra, sua puta?" Ela faz cara feia no início, mas não tem mais ninguém na loja, e depois da cara feia, abre um sorriso de canto de boca e chega perto de mim. Bota a mão dentro da calça e faz movimentos semi-circulares, enquanto passa a língua pela boca e se aproxima de mim. Percebo que ela está muito acostumada a fazer sexo-clichê, pois a língua foi demais, e começo a ficar com medo. Abro um pacote de algemas, coloco em uma de suas mãos e a amarro a uma grade, onde ficam os vibradores. Ela pensa que estou jogando e tenta pegar meu pau. Percebo e entro no jogo. Digo baixinho: "qualquer pessoa pode entrar aqui... não é excitante?" Ela concorda com a cabeça e solta um riso safado. Pego então uma venda de olhos e cubro sua vista. Ela abre a boca, esperando ser recompensada pela submissão. Vou ao caixa, tranqüilamente, abro-o e ouço a mulher que minutos atrás queria uma rola na garganta, gritar feito uma estuprada, por saber que estou pegando seu dinheiro. Chego perto dela com uns 300 reais do caixa, e quando ela abre a boca para gritar, não recebe uma piroca, e sim todo o dinheiro do caixa na boca. "Masturbe-se com seu dinheiro, parasita do sexo. Eu posso comprar tudo mais barato em lojas que não oferecem essa discrição de vocês. Vocês cobram mais para esconder o sexo nessa sociedade hipócrita. Quem não tem vidro fumê e embalagem 'segura' cobra mais barato, pois a pessoa precisa chegar no meio da multidão e falar: eu estou afim de trepar alucinadamente e tenho fantasias sexuais, sou saudável e quero mais é que carolas, frígidas e conservadores vão SE FODER, literalmente!" Vejo que a mulher se alivia. Ela não gosta de sexo, apenas do dinheiro. O sexo é algo que ela finge, é uma pseudo-trepadeira. Se excita com coisas que vê nos filmes, e tenta imitar. Infelizmente não consegue. Saio da sex shop mais feliz. Botar aquele dinheiro na boca dela não foi tão ruim. Foi bom pra você? Foda-se então.
Saindo da loja vejo uma pessoa suspeita. Ofereço dinheiro e pego uma arma. Estou com pressa para escrever, não tenho saco para explicar. Você não entende? Foda-se! O revólver tem calibre 38, mas para mim, pouco importa. Acaricio o revólver, sorrindo, e olho para as pessoas. Faço uma risada maluca e aponto para elas. Elas ficam com medo e saem da minha frente. Sorrio para outra pessoa, que retribui. Mostro o revólver e consigo ver apreensão no lugar do sorriso de antes. Aponto a arma para outra pessoa e dou um sorriso de maníaco e balanço a cabeça, como quem espera uma confirmação. A pessoa confirma com a cabeça, ela quer ver a morte do desconhecido, contanto que não seja ele... Merece, e eu dou um tiro no filho da puta que concordou comigo. Dou tiros para cima em seguida, para dispersar a multidão, e saio correndo junto às pessoas. Quando passa um bom tempo e ninguém mais viu nada, porque mesmo quem viu, não consegue contar direito, inventa para parecer que correu perigo... então caminho tranqüilo. Mas como eu disse, o mundo não é justo. O projétil, disparado por mim, adentrou pelo ombro de um humano, por coincidência, a pessoa que eu mais odeio no mundo. Ele não morreu, mas está em estado semi-vegetativo. Infelizmente não posso comemorar, pois quando se esperava morrer ou matar, ficar preso e ter que ditar como a sua vida é uma merda, em uma cadeira de rodas, com metade do corpo paralisado, não parece uma boa coisa. Nem ao menos tenho a chance de acabar com meu sofrimento. Excremento social.O mundo é uma grande piada.