quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Normalidad

Ponta de pé-de-vento

O ônibus passou
Eu não fiz sinal
Ele não parou
Passou tão estranho
Não senti o mínimo tesão
Meu pau nem ficou duro
Para eu mandar ele parar
E ainda ter que correr atrás.

Espero o próximo
Respiro a toalha mofada
(esses cheiros sempre estão presentes)
E meu corpo voa, sem eu ver nada.

Posso bater agora?
Não, não sou de violência!
Refiro-me a uma punheta...
Algumas pessoas não gostam de ver isso
E eis o porquê de eu perguntar.
Não sou imoral,
Só não concordo com a moral vigente.
Percebe? É diferente!
Como um urso que bóia em sua piscina, no zoológico,
E me traz lembranças eróticas.

Preciso desabafar, mas nem sei o que falar!
Talvez tenha uma overdose de Getúlio
E não faço idéia da conseqüência disso.
Achei as pilhas necessárias para ligar
E agora só me falta o brinquedo.

Quer brincar comigo?

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