segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ende Pestistrai Quizaguen

A palavra-chave é referência. Colocaria um link para algum dicionário, mas estou sem o mínimo saco para isso. Além do mais, estou no trabalho, embora esteja pouco me fodendo para isso. Mas enfim, preciso escrever rápido porque como sempre, tem muita coisa na minha cabeçorra.
Perdi a referência da minha vida, exatamente por causa da maldita referência. Complicado? Nem tanto, vou explicar (não esperem um tutorial, vou fazê-lo da minha forma). Descobri ter perdido a dita cuja ontem, após me defrontar com a crendice de que sonhos podem ser verdade, querer discutir Jung com quem lê a revista do João Bidu, e ficar puto por uma outra referência alheia. Ah não, ainda não tinha perdido essa merda, não; só percebi que tinha perdido quando, mijando, olhei para o relógio e pensei: "são uma e meia da manhã. E daí? Poderia estar mijando só abrindo o zíper, mas abri o botão também. O que estou fazendo?"
O essencial para se notar a perda da referência foi o tempo. Por que estou contando o tempo se não tenho nada, nenhuma referência de futuro? O tempo perde o sentido. Repeti muito a palavra tempo? Foda-se, não tenho referências literárias...
E essa perda de referência no futuro deu-se por existir uma referência do passado. O ponto engraçado é que todos têm uma referência do passado, mas o MEU (o seu, de quem está lendo), é sempre muito mais limpo do que o do OUTRO, o que faz haver uma cobrança. O presente está legal? Grandes merda! Se a sua referência passada não é legal, iorauti!
Acho que aí acaba minha explicação. Não antes sem falar que o pretérito é imperfeito, o presente é imperfeito e o futuro é uma merda. Viva a gramática!

Penso agora que quando alguém evita as pessoas, sem ter referência alguma, ele é cobrado por não ter referências! Olha que loucura! E quando passa a tentar um convívio social maior, errando uma vez, tá fodido, porque ficou com a marca do rebanho, como se fosse marcado a ferro quente com uma cruz filha da puta desses malditos cristãos! Não deu pra segurar.. tinha que encaixar em algum momento meu ódio às religiões, muito focada na maior praga, ao menos para mim, no Brasil.
Eles querem a exclusividade da sua morte. Não vá para o limbo, deixe que a Inquisição te manda para o céu! Pro caralho! Perdi a referência, mas não a dignidade. Mas norieti.

Bom, quem escreve essa porra não sou eu, até porque estou trabalhando; é meu eu-líric-odioso. Ele me odeia também, não é algo exclusivo de vocês.

Uarabau tiquilin bedipi pou? Sacanearam pessoas que eu gosto muito, e agora me arrependo amargamente de ter adiado minha formatura na faculdade por 6 meses. Não conheço as pessoas, apenas ouvi falar por terceiros, mas me sinto altamente afim de experimentar essa sensação, e creio que tenho a quem recorrer caso realmente queira fazer isso. Virar um justiceiro não é má idéia.

Obs.: Agradeço ao Fabio pela menção no blog dele. Primo famoso e primo fracassado, praticamente. AHhaUhAUuhAHUaa E vou seguir o conselho do seu primo, exceto o de dar a bunda... Não fiz 4 anos de faculdade para ter cela separada sem motivo! AIUahauhuAhua

Obs. 2: O texto anterior era para ser engraçado, mas as circustâncias acabaram tirando TODO o humor do texto.

Obs. 3: As duas primeiras observações fiz antes de escrever o texto, antes de descarregar todo esse chorume aqui.

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