sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Sonho louco do dia 2

Sonhei que eu estava no Odeon vendo uns filmes, a sessão lotadaça, tive que roubar lugar de outras pessoas, sentei longe dos meus amigos, um inferno. E quando começa a passar, o pessoal botou os filmes para passar em 3 TVs, uma em cada lado e uma no centro, pequenininhas. Não passava no telão. Saí da sessão meio puto, conversando com a Luciana, porque o pai dela não quis emprestar o carro, eu falei que a gente ia andando até a Cidade de Deus, com o risco de ser atropelado. Nisso, nós dois viramos cavalo e égua respectivamente (sim, viramos cavalo, que caga na rua, sabe?), e trotávamos pela Dom Helder Câmara, quando eu avistei uma van com a parte traseira aberta. Pensei: "dá pra pegar uma carona pra andar menos". Me comuniquei com a Luciana (que era uma égua jeitosinha), e sentamos na parte traseira da van (que era como um mini caminhão de transporte). Quando sentei e olhei pra trás (eu ainda era cavalo), percebi que era uma van da Sadia, e pensei "fodeu, vão me matar e usar minha carne pra comer". Aí foi um momento de desespero, pois além do amontoado de carnes processadas perto da gente, dava pra ver um cara com touquinha de açougueiro, todo de branco, cortando carnes. Sabe aquele momento que você tenta avisar sem palavras à pessoa que está contigo de que vocês têm que sair do local depressa, de preferência antes que notassem que dois cavalos estão sentados na parte traseira da sua van? Então falei alto, como se quisesse justificar minha saída: "Ahh... Dom Helder já... Vamos descer aqui, só deixa parar...", como se falasse pra Luciana (sabe aqueles momentos que você fala alto e pisca o olho pra pessoa, fingindo não ter percebido se tratar de um açougue ambulante. Eis que o cara que estava cortando a carne percebe e empurra uma porta de vidro lateral que fecharia a parte de trás, prendendo-nos para a morte. Eu, malandramente, empurrei com minha pata de coice a porta, impedindo-a de fechar. Logo depois a van parou e eu desci. E lá estava eu, novamente na forma de homem, Fabiano, no asfalto, em pé, esticando a mão para a Luciana (na forma de mulher) descer. Eis que percebo que a van está parada em um buraco enorme, e por milagre ainda não caiu. Falei pra Lu pular mesmo, pra não cair no buraco, e tentava dar a mão a ela. Não alcançava. A coisa piora: por ela ter virado mulher de novo, e eu ter saído da van, desequilibramos a van, e a Luciana tinha que ficar numa posição certa para que a van não virasse. Eu falei para ela ir para a esquerda, onde eu estava, e deixar a van virar, e quando chegasse perto do chão ela pulava; mas pessoal que assistia tudo começou a falar que isso ia matar as pessoas dos carros próximos à van. Nisso, num desespero entre salvar a própria vida e as pessoas criticando (a van ia virar de qualquer jeito), Luciana pula e eu não consigo pegá-la. E tal qual uma mistura de boneco do hermes e renato com cgi feioso de filme trash z, Luciana desaparece no abismo sem fim da Dom Helder Câmara. E eu fico no desespero de que assistiu a essa morte e não conseguiu fazer nada.
Sonho mucho loco do dia.

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