sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Porra, Drummond!


Havia uma bosta de um relevo na rua.
Se eu não seguisse o que mamãe falou
E atravessasse a rua sem olhar pros lados,
Eu veria a bosta do relevo.
Como não vi, o pé eu torci.
Porque havia uma bosta de um relevo na rua.
Antes tivesse uma pedra no meio do caminho,
Que eu ia chutar porque sou rebelde sem causa.
Mas a bosta do relevo me fez torcer o pé
E ficar mancando
Na bosta da rua.
Porra, Drummond, todo mundo tropeça, mas ninguém consegue fazer uma poesia maneira disso...

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