segunda-feira, 2 de maio de 2016

Sonho filme

Tentarei escrever aqui o máximo de um sonho que tive hoje. Acho que sonhei o mesmo sonho durante 2 ou 3 horas. Foi longo, e não acordei durante. Lá vai.
Esatav comendo em um restaurante, normal, com amigos e a Luciana. Ao sairmos do restaurante e tentar atravessar a rua, dois carros estavam impedindo de caminhar na rua; tivemos que dar a volta nos carros, e saíram dois homens altos, vestidos de terno e com armas na mão. Assustado, corri para trás de um carro, escondendo-me, e a arma do cara soltou bolhas em direção a um prédio, e o prédio sumiu. A arma acabava com as coisas sem demolição, sem nenhum vestígio. Se uma pessoa fosse alvejada, simplesmente sumiria. Sabendo disso, soube que poderia morrer a qualquer momento, pois escondido atrás do carro, o cara podia com uma bolha sumir com o carro, e com outra bolha, comigo. Fiquei deitado, só vendo o que aconteceria. Aparentemente fizeram o serviço deles, e saíram. Preocupado com isso, corri para minha casa, que na verdade, era um apartamento, e avisei meus pais. Morava com a gente um cara que tinha essa arma, e suspeitava-se que ele fazia parte do grupo que havia tomado conta do poder. Ficava implícito que havia agora um pessoal no poder que estava exterminando todos os que não se enquadravam mais na sociedade. Então começamos a vasculhar a parte de fora do apartamento, buscando não sei o quê, eu e meus pais, e isso foi durante um bom tempo, descendo e subindo escadas, revirando escombros, tomando conta pro cara não acordar. O cara acordou e começou a andar pelo apartamento, e lembro que meus pais podiam entrar tranqüilos, mas ele não podia me ver lá, então me escondi até que uma hora dei de cara com ele. Nada aconteceu. Depois foi organizado inclusive uma festa com a família e muitas outras pessoas, Luciana e meus pais estavam. Lembro de um personagem que toda hora se perguntava pelo copo dele, que era um que tinha uma rachadura, e eu mostrava que ele sempre deixava o copo longe dele... E então em certo momento, os caras que controlavam o poder agora (e as armas de bolha) iam chegar, e todos da festa eram procurados, começaram a se esconder. Nesse momento acabei separando-me dos meus pais, fiquei na parte de fora do apartamento, e eles na cozinha. As pessoas da cozinha foram todas pegas, e o pior: não era mais a arma de bolha. Para acabar com as pessoas (e não ficou claro se as pessoas morriam ou se apenas iam viver com uma forma diferente de corpo), chegava um pingüim gigante, com cara de retardado, que chupava as pessoas para dentro dele, não sei se pelo cu ou por uma entrada na barriga, mas as pessoas entravam deformando-se, sendo chupadas, mas inteiras, não em pedaços. Para não ter esse mesmo final, pulei fora do prédio, e acabei caindo próximo ao restaurante do início do sonho. Eu, alguns amigos e a Luciana, novamente. O dono do bar me reconheceu como uma pessoa que deveria ter sido exterminada, e eu mandei ele tomar no cu, tive uma leve briga física com ele, e falei que eu comi naquela merda mais cedo, que ele devia respeitar os clientes. Ele falou que eu devia ter sido exterminado. Eu virei, mandei o dedo do meio pra ele e falei "vai tomar no cu, português filho da puta!". Acho que ele nem era português, mas na hora fez sentido falar isso. E virei as costas para ele, cheio de medo que houvesse uma arma bolha com alguém próximo a ele. Seguimos o caminho, atravessei a rua, e acabei sendo capturado, junto com a Luciana, indo parar numa casa onde os prisioneiros seriam exterminados. Nisso, o desespero começou a bater e bolei um plano para matar as pessoas que tinham o poder agora, e queriam matar-nos: eu tinha que matá-los primeiro. Óbvio. Chegou uma carga, e roubei uma tesoura e escondi na manga da camisa comprida. Comecei a pensar que deveria dar tesouradas profundas nas gargantas das pessoas, em uma ordem, para que não pudessem falar para pedir ajuda enquanto morressem, e tinha que chegar até alguém que tinha a arma, porque aí eu sairia matando todos eles. Quando me infiltrei em um vagão (sim, dentro do apartamento havia um vagão) com as pessoas que deveria matar, vi que eram muitas, e provavelmente eu ia acabar morrendo antes de matar todas; chegou então uma garota com uma notícia de que chegaram pulseiras para quem não precisava mais morrer, e ela tinha duas. Entregou-me uma, mas a outra não era pra Luciana. Então comecei a repensar se mataria ainda as pessoas que controlavam, e morreria tentando matá-las; ou se mataria uma pessoa que foi salva com a pulseira, para roubar a pulseira para a Luciana. Nessa crise ética, acordei, desesperado.

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