Quando a segunda vira terceira pessoa
E da primeira invade-se um branco sem vida
Torna obscura a existência que era boa
É necessário, então, deixá-la colorida.
O vazio branco cresce em invisível rede
Deixando a primeira pessoa deprimida
E é lembrada a solução quase esquecida
De colorir de vermelho a branca parede
Toque de gênio contra a opressora alvura
Afasta de uma vez perigoso vazio
Esvai-se o líquido de escarlate brilho
Mas deixa uma obra-prima, formosa pintura.
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