quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Fuckmentary

Outro dia estava divagando sobre fakementary (ou mockmentary), e me veio na cabeça "Fuckmentary" (acho que veio primeiro pela cabeça de baixo, depois chegou na de cima... não cresci mentalmente, continuo como uma criança de dez anos que vê sexualidade em tudo...).
Fuckmentary, um misto de documentário com sexo... quase uma gourmetização da sex tape. Mas aí, o que era apenas uma piada passageira, levou um empurrãozinho, pedindo desenvolvimento da idéia. E óbvio, coisa boa não saiu, continua uma piadinha passageira, mas agora tem mais linhas. Lanço agora o Manifesto dos Fuckmentaries por aí!

- Um Fuckmentary não pode ser utilizado para abusar ou explorar a imagem de outras pessoas. Ele é mais que imagem, e tem que ter o consentimento (porque autorização é burocracia!) de todos os envolvidos.
- O Fuckmentary é qualquer experiência tatilaudiovisual (ou  tatiláudio para cegos, ou  tatilvisual para os surdos) sexual, e pode ser gravado apenas na mente, sem mídias digitais ou analógicas.
- No Fuckmentary é importante saber explorar não a linguagem, mas as linguadas audiovisuais; e saber explorar o digital também, e se com consentimento, o analógico!
- O Fuckmentary não é um documentário. Não visa necessariamente o registro. Mas é importante que, se houver o registro, que seja algo fora dos padrões dos filmes pornôs, visando ser o mais real possível, embora todos saibamos que, com uma câmera na frente, todos mudam.

Resumindo, pegue seu(ua/eus/uas) parceiro(a/os/as) e vá transar sem ficar se preocupando em filmar e atuar nessa merda!
A não ser que você queira explorar o meio audiovisual com  seu(ua/eus/uas) parceiro(a/os/as), transe e converse, e beba, e viva.

Assim a gente fica sabendo o que funciona ou não como idéia... Essa não funciona.

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