segunda-feira, 19 de março de 2012

Ih...responsabilidade

Nada de poetagem hoje, até porque seria sensato demais: duas da matina só sairia merda, requisito número um para um bom post (sim, no meu "bom gosto", Bóvio*). Logo, farei reflexões (comprometidas, Boviamente, já que são duas da matina...) sobre a vida atual.
Primeiro lugar, estou feliz com projetos pessoais (especificamente "O Terno do Zé"), e projetos outro-pessoais também. Primeiro de tudo, fazer um curta com Gangrena Gasosa inicialmente apenas atuando, já era do caralho, mais ainda com o pessoal topando fazer trilha sonora! Saca quando você é moleque e acha algo tão longe que ir a um show já parece uma realização de um sonho antigo (sem querer soar Xuxa demais...). Poizé.
Depois disso, ainda fui convidado pelo pessoal do Gangrena para dar uma força no documentário que o Fernando Rick tá fazendo sobre a banda (sim, aquele do "Feto Morto"! Também fez o doc do Ratos, "Guidable", mas citar um filme meio renegado por ele é mais legal). Além de trabalhar com a banda que curto, também com um dos caras que produzem (ou produziram, porque o cara tá ficando mais sério agora) trash no Brasil. Beleza.
E para fechar, uma semana de uma oficina foda com o Baiestorf, Gurcius e Caselli, sendo o Baiestorf e o Gurcius dois caras que já fizeram as coisas mais doentes que eu já vi na vida no quesito vídeos (e olha que sites pornôs com animais e deformados já passaram por esses olhinhos que os vermes hão de comer!), onde atuei como um morto (com tripas de peixes e groselha), e co-dirigi um roteiro meu (adaptação de "Passeio no Parque ( ou Passeio de Verão)", conto meu), história doentia que foi gravada de forma pior ainda, com nenhuma mulher topando fazer o papel de mulher, e o Gurcius atuando, pagando um boquete para um piruscópio... coideloco!
E achei foda de ver que todas essas pessoas, que eu admirava (e ainda admiro) o trabalho, mesmo com certa fama, são pessoas simples e gente boa pacaralho.
E é por isso que cada vez mais eu acho que o caminho é o underground, mesmo que menos underground, ainda assim, underground de espírito. E você que acha que eu tô puxando saco desse pessoal, vai se foder, porque essa porra desse blog eu só tenho divulgado no ORkut, que como Deus, já morreu. Só entra gente aqui (JURO, entra ATÉ HOJE, segundo a porra do gmail que me manda os dados das pessoas que entram aqui) para ler ESSE POST AQUI . Bandesocupado!

Bom, na verdade era sobre irresponsabilidade... mas acho que é isso. Quero crescer e continuar sendo moleque. E fazer meus filmes e dar oportunidade de algum doente que goste do meu trabalho de trabalhar comigo, mesmo fazendo merda no início... isso é ser ateu! Ahhh... é que quem tem Xessus no coração sempre arruma um jeito de desmerecer os outros, achar-se superior... e o ateísmo é a anarquia religiosa! E esse post é sobre o quê? Eu não sei... Ah, e o Heron, que porra, da banda carioca que eu acho a salvação no momento (tirando o Gangrena que é mais consagrado): Uzomi! Pô, já que essa merda virou um post Contigo, Caras, contando minhas aventuras com famosos, pô, o primeiro cara da cena Underground carioca que eu tive contato, e percebi como o pessoal é simples. Acho que nem vou postar essa porra. Vai ficar de diário de adolescente.

Desdosmilioito que acho que comecei a despedestalizar a porra toda. Todo mundo tem sua moeda da sorte. Eu tenho a minha. Você não pode perder sua moeda da sorte. Jamais!

Pau no cu do BBB. Viva o underground, seja música, seja filme, seja buceta.

* Desde que ouvi o nome de um ex(?)-jogador do Vasco, de nome Bóvio, não consigo mais falar óbvio. E é lógico que pequenos desvios passam como defeitos. Para parodiar algo, é necessário que a paródia PAREÇA proposital. E eu sei que Bóvio não é uma paródia muito boa... mas acho legal falar. Foda-se!)

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